subtítulo: Sentidos, movimento e soberania
Neste livro, Manning detecta o evento político que ocorre sempre que duas pessoas se tocam. Inovadoramente, a autora reconsidera como a política tenta paralisar o corpo através da ideia do corpo político nacional. Para isso, ela desenvolve uma nova forma de conceber o papel dos sentidos e, em particular, do tato, explorando conceitos de violência, gênero, sexualidade, segurança, democracia e identidade, ela traça as formas pelas quais o toque informa o corpo.
POLÍTICAS DO TOQUE — Erin Manning
Há muito tempo que a filosofia política está ligada ao pensamento tradicional sobre o corpo e os sentidos. Por meio de um envolvimento com o vocabulário centrado no estado dessa disciplina, Políticas do Toque examina como os corpos sensíveis continuamente se deparam com as estruturas políticas existentes. Neste trabalho inovador, Erin Manning reconsidera como podem surgir novas políticas que desafiem o corpo político do Estado-nação. Ela desenvolve uma compreensão diferenciada do papel dos sentidos e do toque em particular, explorando com isso conceitos de violência, gênero, sexualidade, segurança, democracia e identidade: traça-se as formas pelas quais o toque informa e reforma o corpo. Considerando especificamente o tango – uma dança tátil, rítmica e improvisada – a autora destaca o movimento como a intervenção do corpo sensorial no campo político. Com uma nova visão e uma base teórica original, Manning mostra o potencial ontogenético do corpo e, ao fazê-lo, redefine nossa compreensão do sentido do tato em termos filosóficos e políticos.